Tem dinheiro para investir? Quer diversificar a sua carteira de activos? Sem dúvida que está interessado no crowdfunding, mas o jargão está a atrapalhar.
A primeira coisa a explicar é que crowdfunding é um termo genérico. Inclui donativos(crowdfunding), empréstimos com juros(crowdlending) e investimentos em acções(crowdinvesting). Estas são diferenças importantes que qualquer futuro investidor deve conhecer.


Crowdfunding, uma doação com ou sem contrapartida

O financiamento coletivo de capitais foi democratizado em meados da década de 2010 graças às plataformas de investimento em linha. Este tipo de financiamento coletivo (crowdfunding) facilitou o acesso dos investidores a este tipo de investimento.

O objetivo é simples: uma pessoa ou uma empresa tem um projeto. Não o pode financiar através de empréstimos. Por isso, pede a particulares que doem dinheiro. Os investidores têm acesso à descrição do projeto, que só é ativado se o orçamento pretendido for atingido. Caso contrário, o dinheiro é devolvido ao doador.

  • Um donativo equiparado é uma forma de agradecer aos contribuintes a sua contribuição financeira. Envolve principalmente presentes, produtos e outros brindes.
  • Os donativos não solicitados apelam à generosidade dos indivíduos. O seu donativo simbólico é semelhante ao patrocínio ou à caridade. É o caso, nomeadamente, das instituições de solidariedade social, em que o doador pode beneficiar de vantagens fiscais.


Crowdfunding, um empréstimo com retorno garantido

O empréstimo de dinheiro por particulares ou empresas é um substituto do crédito bancário. As empresas nem sempre têm acesso ao crédito bancário. Por isso, têm de encontrar outras fontes de financiamento para lançar ou expandir a sua atividade.

O crowdfunding é como um empréstimo com juros. O financiador assume o papel de investidor, esperando um retorno do seu investimento. O promotor do projeto deve indicar claramente o rendimento do empréstimo e o prazo do mesmo. O investidor recebe o seu dinheiro de volta sob a forma de prestações mensais fixas, constituídas por uma parte do capital a reembolsar e pelos juros obtidos.

Crowdfunding crowdfunding As soluções oferecidas pela plataforma Raizers baseiam-se no princípio do crowdlending. Os mutuários (promotores imobiliários, agentes imobiliários) utilizam este ganho financeiro como "quase-capital". Os investidores recebem o seu dinheiro de volta com juros assim que o projeto imobiliário estiver concluído ou a propriedade vendida.


Crowdfunding: investir através de uma participação

O crowdfunding de capitais permite aos investidores adquirir uma participação numa empresa. Esta solução é preferida pelas empresas em fase de arranque que pretendem abrir o seu capital para as ajudar a crescer. Em muitos casos, o facto de estarem em atividade há pouco tempo significa que não podem obter empréstimos bancários.

As empresas em fase de arranque e as PME têm direito a angariar até um milhão de euros sem passar pelo circuito de financiamento tradicional. Em contrapartida, os investidores privados recebem acções. Recebem dividendosse a empresa registar lucros. Os investidores têm também a oportunidade de ganhar dinheiro ao realizar uma mais-valia na revenda dessas acções.


Crowdinvesting e crowdlending: qual escolher?

Em termos de risco, o crowdinvesting não garante nem o capital investido nem o retorno do investimento. Tudo depende da viabilidade e do crescimento do proprietário do projeto. A este respeito, o crowdlending é mais seguro. Tal como acontece com um empréstimo bancário, o mutuário compromete-se a reembolsar o dinheiro adiantado e os juros em conformidade com as condições fixadas no contrato. Investir dinheiro implica sempre um certo grau de risco. O crowdfunding é regulamentado e oferece garantias e proteção.

O crowdfunding oferece uma grande variedade de investimentos. Agora cabe-lhe a si decidir qual o que mais lhe convém.

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